sábado, 22 de setembro de 2007

percorre-me.



Olhava para o mar há espera que aparecesses, será que vens comigo, perguntava-me a mim própria, muitos de certeza não iriam querer aventurar-se mas o facto de me abrires os olhos, fez-me ver que mesmo que seja banal é tão bom.
Chegas-te, com uma flor escondida tão pequenina e frágil como nós, não está ninguém aqui excepto tu e eu. A flor simboliza algo que acabou de florescer e apenas o mar quebra o nosso silêncio,um simples olhar nosso fala o que para nós é tão difícil de explicar. Num olhar eu te sinto, é difícil para mim dizer as coisas que ás vezes que eu te quero dizer, mas o teu mais profundo olhar deu-me a coragem que precisava. Agarro-te na mão levo-a até ao meu peito e digo-te que conheço um lugar para onde podemos ir, onde juntos podemos desliar os nossos corações, longe de tudo e de todos. Vamos para um lugar melhor onde todos os segundos duram uma eternidade, e o nosso Amor permanece jovem como desde o primeiro dia anda vem comigo. E ao ouvires-me dás-me a mão como um impulso que simbolizava que sentias o mesmo que eu como se te quisesses deixar guiar por mim. E mais além há uma porta e como duas crianças damos por nos a correr, como se tudo o resto fosse deixado para trás. Parte de mim não acreditava mas olhar-te nos olhos, fez-me ver que é tão real como sentir o calor da tua pele na minha. Passamos pela porta trancamos deixamos o mundo lá fora. Só tu e eu finalmente, tudo o que eu tenho para dar-te dou-te, tudo o que devíamos ser, conseguimos ser aqui bem longe de tudo.

Vieste comigo e agora apenas depende de nós, fazer com que o que é jovem permaneça assim, és os meus olhos, o meu coração, os meus lábios, o meu sonho, o meu ser, vive em mim da mesma maneira que espero viver em ti bem longe do mundo mas bem perto de ti.

sábado, 8 de setembro de 2007

conto de fadas.



Eu estava sentada á tua espera, pensava que me chegarias um dia sem aviso, num cavalo branco que saberia logo que te visse que eras o meu prínicipe encantado. Levantei-me dei por mim a dar voltas a tentar não ser criança de mais ao acreditar em contos de fadas, mas a criança dentro de mim disse-me que ias chegar pois todos nós temos a nossa cara metade desde sempre assim foi destinado, não sei onde te encontras não sei se me sento outra vez á espera que o tempo pare e tu chegues ao pé de mim ou se quero fazer reviver o passado para saber se já passas-te por mim, continuo á tua espera.
Tou deitada no jardim agora, a olhar para as nuvens parece que formam uma pessoa a cavalgar um cavalo branco mas não te consigo ver a cara, será que tás assim tão distante? Diz-me que a espera não vai ser em vão, algo em mim diz que vais aparecer quando menos espero que o meu conto de fadas vai ter inicio, então deixo-me levar no vento fazendo as minhas brincadeiras de criança, mantendo a minha inocência no acreditar, a pensar nos meus versos que um dia te os direi baixinho como se tivesse a contar-te um segredo.
Quem sabe se daqui a pouco, uma onda te traz até mim enqanto corro pela areia ao tentar encontrar-te ? sinto que te vejo, quase que me tocas só com o teu olhar, que vens ao meu encontro, como num conto de fadas tamos tu e eu juntos, a criança dentro de mim não me deixou abandonar o meu conto de fadas, o mais desejado de todos.